Lógica
É uma parte da filosofia que estuda o fundamento, a estrutura e as expressões humanas do conhecimento.
A lógica foi criada por Aristóteles no século IV A.C para estudar o pensamento humano e distinguir interferências e argumentos certos e errados. Aristóteles estabeleceu um conjunto de regras rígidas para que conclusões pudessem ser aceitas como logicamente válidas: o emprego da lógica leva a uma linha de raciocínio baseado em premissas e conclusões sendo assim a lógica estabelece as regras do pensamento correto, cujo conjunto constitui uma arte de pensar. E como o raciocínio é a operação intelectual que implica todas as outras, define-se muitas vezes a lógica como ciência do raciocínio correto.
A lógica coloca não só o raciocínio em funcionamento, como também faz com que todos os sentidos trabalhem em prol de uma solução efetiva.
Raciocinar
Raciocinar ou argumentar é um ato característico da inteligência humana tratase de um tipo de operação discursiva do pensamento que consiste em encadear premissas para deles extrair uma conclusão. O raciocínio chega de uma premissa a uma conclusão, passando por várias outras premissas intermediárias. Podemos dizer que o raciocínio é um conhecimento mediato ou indireto, isto é intermediado por vários outros. Assim, é o contrário da intuição que é o conhecimento imediato.
Raciocínio Dedutivo
É um tipo de raciocínio que parte de uma proposição geral (referente a todos os elementos de um conjunto) e conclui com uma proposição particular (referente a parte dos elementos de um conjunto), que se apresenta como necessária, ou seja, que deriva logicamente das premissas.
Ex.
(premissa) Todo metal é dilatado pelo calor.
(premissa) Ora, a prata é um metal
Logo, a prata é dilatada pelo calor.
Aristóteles chamava o raciocínio dedutivo como um modelo de rigor lógico. Entretanto, é importante notar que a dedução não traz um novo conhecimento sempre se apresenta com um caso particular de uma regra geral.
Raciocínio Indutivo
A indução é o raciocínio que, após considerar um número suficiente de casos particulares, conclui como uma verdade geral, a suposição de um resultado, em um processo generalizado de indução falsa.
Ex.
(premissa) o cavalo e o burro são quadrúpedes
(premissa) o cavalo e o burro são mamíferos
Logo, todos os mamíferos são quadrúpedes.
Generalização de uma conclusão falsa.
O raciocínio indutivo caracteriza-se essencialmente por conclusões provavelmente verdadeiras e não necessariamente verdadeiras.
A indução também pressupõe a probabilidade, isto é, já que tantos se se comportam de tal forma, é muito provável que todos se comportem assim.