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quarta-feira, 15 de maio de 2013

Protocolos e Aplicações

Existem vários outros protocolos que pertencem ao grupo TCP/IP dos quais podemos citar: SMTP, DNS, NFS, HTTP, RIP, Rlogin, X Windows, Packet Internet Groper – PING, Traceroute. Segue abaixo algumas informações:

Domain Name Server – DNS: também chamada de Name Service, esta aplicação relaciona endereços IP com os seus respectivos nomes atribuídos a dispositivos da rede.

Simple Mail Transfer Protocol – SMTP: este protocolo é utilizado nos serviços básicos de envio de mensagens.

Network File System – NFS: este sistema foi desenvolvido pela Sun Microsystems e permite que computadores possam “montar” discos ou parte deles (diretórios) de dispositivos remotos e operá-los como se fossem locais.

HyperText Transfer Protocol  – HTTP: este protocolo é a base do ambiente World Wide Web que basicamente permite a leitura dinâmica e interativa de documentos constituídos de texto, imagens e som.

Protocolo Internet - IP

O protocolo Internet é definido na camada 3 do modelo ISO/OSI. Esta camada é responsável pelo endereçamento dos pacotes de informação dos dispositivos origem e destino e possível roteamento entre as respectivas redes, se diferentes. Este roteamento é executado através do IP.

Como visto anteriormente, o endereço IP é composto de 4 octetos, que são divididos em parte rede e parte dispositivo, chamados de identificadores de rede e de host, de acordo com o tipo de classe definido pelos primeiros bytes do primeiro octeto, e/ou subrede, definida pelo número de máscara.

Este protocolo, usando a parte rede do endereço ou identificador de rede, pode definir a melhor rota através de uma tabela de roteamento mantida e atualizada pelos roteadores.

Este protocolo recebe os dados da camada superior (transporte) na forma de segmentos. Ocorre então o processo de fragmentação e os conjuntos de dados passam a se chamar datagramas. Estes datagramas são então codificados para envio à camada inferior (física) para encaminhamento no meio físico.

Cabeçalho: contém informação sobre a versão do número IP (ipv4 ou ipv6) e o tipo de serviço (ToS), muito usado em aplicações que necessitem de Qualidade de Serviço (QoS).

Comprimento: informa o comprimento do datagrama incluindo dados e cabeçalho.

Fragmentação: instrui ao protocolo, como reagrupar datagramas quando chegam após um processo de fragmentação muito comum em interfaces defeituosas e tráfego intenso.

Time to Live – TTL:  informa o número de roteadores que podem redirecionar o datagrama. O valor é decrementado até zero a cada roteador quando então o datagrama é descartado, impedindo a criação de  loops  e assim garantindo estabilidade ao processo de roteamento.

Verificação de Erro:  seleciona que processo será utilizado na detecção de erros: Cyclical Redundance Check – CRC ou Frame Check Sequence – FCS.

Endereço Fonte e Endereço Destino: 32 bits cada, caracterizam por completo toda informação sobre endereçamento necessária ao processo de roteamento.

Todas as informações necessárias para que o IP possa se comunicar com o resto da rede estão distribuídas nestes campos, principalmente naqueles relativos ao endereçamento. É importante observar que a camada de rede utiliza estes endereços lógicos de 4x8bits, para definir as redes existentes e como conseguir obter informação delas. Entretanto, para que os dados cheguem aos  hosts é necessário um outro tipo de endereço: endereço Media Access Control - MAC ou Ethernet.

Protocolo TCP/IP

Existem duas versões do protocolo IP: O IPV4 que é a versão atual, que utilizamos na maioria das situações, enquanto o IPV6 é a versão atualizada que prevê um numero brutalmente maior de endereços que deve se popularizar a partir de 2012 ou 2014, quando os endereços IPV4 começarem a se esgotar. No IPV4, os endereços IP são compostos por quatro blocos de 8 bits (32 bits no total), que são representados por meio de números de 0 a 255 (Cobrindo as 256 possibilidades permitidas por 8 bites), como “192.168.12.14” ou “169.224.210.143”. Os grupos de 8 bits que formam o endereço são chamados de “Octetos”, que dá origem a expressões como: “Primeiro Octeto do Endereço”. De qualquer forma, a divisão dos endereços em Octetos e o uso de números decimais serve apenas para facilitar a configuração para nós, seres humanos.

Quando processadas, os endereços são transformados em binários como: “01010101000101”.

As faixas de endereços começadas com: “10”, “192.168” ou de “172.16” até “172.31” são reservadas para o uso de redes locais, e por isso não são usadas na Internet. Os roteadores que compõem a grande rede são configurados para ignorar pacotes provenientes destas faixas de endereço, de forma que as inúmeras redes locais que utilizam endereços na faixa “192.168.0.X” (Por exemplo) podem conviver pacificamente, sem entrar em conflito.