Sua origem deu-se pela necessidade de
calcular o número de possibilidades existentes de algo, que levou ao desenvolvimento
da Análise Combinatória, parte da Matemática que estuda os métodos de contagem.
A análise combinatória visa desenvolver métodos que permitam
contar – de uma forma indireta – o número de elementos de um conjunto, estando
esses elementos agrupados sob certas condições.
Fatorial
Seja um número n inteiro e não negativo, definimos o fatorial de n (indicado pelo símbolo n!) como sendo:
n! = n. (n-1).(n-2). 4,3,2,1 para n ≥ 2
Para n = 0, teremos 0! = 1
Para n = 1, teremos 1! = 1
Princípio fundamental da contagem – PFC
Se determinado acontecimento ocorre em n etapas diferentes, e se a primeira etapa pode ocorrer de k1 maneiras diferentes, a segunda de k2 maneiras diferentes, a terceira de k3 maneiras diferentes, e assim sucessivamente então o número total T de maneiras de ocorrer o acontecimento é dado por:
T = K1 . k2 . k3 . ... Kn
Exemplo: o Detran decidiu que as placas dos veículos do Brasil serão codificadas usando-se 3 letras do alfabeto e 4 algarismos. Qual é o máximo de veículos que poderá ser licenciado?
3 letras = 26 (alfabeto)
4 algarismos = 10 (0 à 9)
L L L A A A A
T = 26 . 26 . 26 . 10.10.10.10
T = 175.760.000
Permutação simples
Permutação simples de n elementos distintos são os os agrupamentos formados por todos os n elementos e que diferem uns dos outros pela ordem de seus elementos.
Exemplo: os elementos ABC são possíveis as seguintes permutações ABC, ACB, BAC, BCA, CAB e CBA.
- O número total de permutações simples n elementos distintos é dado por n!, isto é:
Pn = n! onde n! = n (n-1).(n-2)...
Ex. P6 = 6!
Calcule o número de formas distintas de 5 pessoas ocuparem os lugares de um banco retangular de 5 lugares.
Resposta:
P5 = 5!
5! = 5.4.3.2 = 120 formas.
Em nossa próxima postagem, estaremos publicando alguns exercícios sobre análise combinatória. Até mais!