segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Mapeando MER para o Modelo Relacional | Atributos Multivalorados, Agregação e Relacionamento 1 para 1


  • Atributos Multivalorados: novas tabelas devem ser criadas para armazená-los juntamente com a chave primária da entidade que os possui. Exemplo:

Livros (No_tombo, título, ano, editora)
Autores (No_tombo, autor)
  • Agregação: como a agregação é a representação de um conjunto de relacionamentos como se fosse um conjunto de entidades, o mapeamento para tabelas é semelhante ao mapeamento aplicado em entidades e relacionamentos normais.
  • Relacionamentos de 1 para 1: para decidir como será feita a transposição de chaves, deve-se observar a participação total com relação ao relacionamento.
Exemplo:



Todo país tem uma capital, mas nem toda cidade é capital de um país, portanto a tabela de países é que deve receber a código da cidade que é capital.

Países (código, nome, continente, código_capital)
Cidades ( código, nome, população)

OBS: Relacionamentos Binários de 1 para n podem gerar tabela quando não há totalidade na associação.

Fonte: Apostila professores Cláudio e Carrilho, download em Março/2006

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Mapeando MER para o Modelo Relacional | Generalização e Especialização


  • Generalização e Especialização: há duas maneiras de definir as tabelas para uma generalização ou especialização:
    • Define-se uma tabela para o conjunto de entidades do nível mais alto (com os atributos comuns) e uma tabela para cada entidade do nível mais baixo (com seus atributos próprios + a chave primária da entidade do nível mais alto). Exemplo:


Contas (número, saldo)
Contas_corrente (número, limite)
Contas_poupança (número, data_base)

    • Define-se tabelas apenas para os conjuntos de entidades do nível mais baixo (com seus atributos próprios, mais todos os atributos herdados do conjunto de entidades do nível mais alto).
      Essa opção só é permitida se a generalização / especialização for mutuamente exclusiva (uma entidade não pertence a mais do que um dos subconjuntos) e total (todas as entidades do nível mais alto pertencem a um dos subconjuntos do nível de baixo). Exemplo:

Contas_corrente (número, saldo, limite)
Contas_poupança (número, saldo, data_base)

Fonte: Apostila professores Cláudio e Carrilho, download em Março/2006

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Mapeando MER para o Modelo Relacional | Relacionamentos


  • Conjunto de Relacionamentos: podem ou não gerar tabelas:
    • Relacionamentos Múltiplos ou Relacionamentos Binários de N para N: geram tabelas com as chaves primárias das entidades envolvidas mais os atributos próprios do relacionamento. Exemplo:
                 
                Usuários (COD, nome, fone)
                Livros (No_tombo, título, ano, editora)
                Empréstimos (COD, No_tombo, data_ret, data_dev)

    • Relacionamentos Binários de 1 para N ou de 1 para 1: não geram tabelas. Para associar as tuplas das tabelas no Modelo Relacional deve-se transpor a chave de um conjunto de entidades para o outro ( a chave da entidade do lado com 1 é transposta para a entidade do lado n). A chave transposta nesse caso não compõe a chave primária da entidade que a recebeu (é uma chave estrangeira).
      Obs: no caso da transposição de chave entre a entidade forte e a entidade fraca que dela depende, a chave transposta compõe a chave primária da entidade fraca). Exemplo:

                 Países (código, nome, continente)
                 Cidades ( código, nome, população, código_país)

Fonte: Apostila professores Cláudio e Carrilho, download em Março/2006

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Mapeando MER para o Modelo Relacional | Entidades

Um Diagrama de Entidade relacionamento pode ser representado por um conjunto de tabelas ( esquema do Modelo Relacional)

  • Conjunto de Entidades: cada conjunto de entidades do DER gera uma tabela no Modelo Relacional.
    • Entidades Fortes: tabela com seus atributos próprios
Contas (Número, saldo)

    • Entidades fracas: tabela com chave primária da entidade forte da qual ela depende mais seus atributos próprios

Carros (chassi, marca, modelo, ano, cor, placa)
Reparos (chassi, data, tipo, valor, oficina)

Fonte: Apostila professores Cláudio e Carrilho, download em Março/2006

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Modelo Relacional e suas Definições

  • Banco de Dados representado por um conjunto de tabelas também chamadas de relações (relacionam um conjunto de valores).
  • Cada linha de uma tabela também é chamada de uma tupla. (n-upla).
  • Esquema de um BD Relacional: definição do conjunto de tabelas e seus atributos que irão compor a base de dados (estrutura do BD relacional)
  • Instância de um BD Relacional: conjunto de dados armazenados no BD em um determinado momento.

Exemplo:
  Esquema:
    usuários ( código inteiro [chave primária],
                   nome caracteres [30],
                   end_rua caracteres [20],
                   end_número inteiro,
                   ....)
    livros ( código inteiro [chave primária],
               título caracteres[20],
               editora caracteres[10],
               ano_pub inteiro)
    empréstimos ( cod_usuário inteiro [chave primária],
               cod_livro inteiro [chave primária],
               data_ret data [chave primária],
               data_dev data )

Instância:


Fonte: Apostila professores Cláudio e Carrilho, download em Março/2006

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Integridade Referencial - Banco de Dados

É um mecanismo utilizado para manter a consistência das informações gravadas. Dessa forma, não são permitidas a entrada de valores duplicados nem a existência de uma referência a uma chave inválida em uma entidade.

É importante enfatizar o conceito de integridade referencial. É também necessário que cada valor de chave estrangeira possua uma ocorrência na outra entidade à qual faz referência. Se isso não ocorrer, fica claro que estaremos perdendo uma informação importante para o sistema. Exemplo: se tivermos um valor na entidade CD correspondente à gravadora (chave estrangeira) e não tivermos o mesmo valor (chave primária) na entidade Gravadora, estaremos diante de um problema, pois teríamos um CD sem uma Gravadora válida.

A maior parte dos bancos de dados relacionais estabelece esse tipo de relacionamento e impede que durante uma inclusão, exclusão ou alteração uma chave estrangeira de uma entidade não tenha correspondente na chave primária da outra entidade. Assim, em uma inclusão na entidade com a chave estrangeira, caso seja informado um código que não exista, correspondente na outra entidade, deve ser gerada uma mensagem de erro. Assim, caso queiramos incluir um CD com um código de Gravadora que não exista, correspondente na tabela Gravadora, deve ser enviada uma mensagem de erro e impedida a gravação da informação.

No caso de uma alteração ou exclusão na chave primária da entidade, deve-se verificar se há registros dependentes (chave estrangeira) nas demais tabelas. Se houver, deve-se excluir todos os registros dependentes ou alterá-los, dependendo do caso. Isso poderia ocorrer caso quiséssemos excluir ou alterar uma Gravadora e tivéssemos CDs armazenados com o código da Gravadora. Se fosse permitido, teríamos uma informação inválida, pois ao tentarmos localizar a Gravadora deste CD, isso não seria possível.

Caso o seu banco de dados não disponha desse recurso, você deverá levar isso em consideração e criar mecanismos que evitem o problema. Quanto o banco de dados dispuser desse recurso, este adotará o nome CONSTRAINT.

Em alguns bancos de dados é possível controlar até a propagação de exclusões ou alterações na chave primária: ou se apagam todos os registros dependentes ou se altera o seu código. Assim, caso excluíssemos ou alterássemos uma determinada Gravadora, todos os CDs dessa gravadora seriam automaticamente excluídos ou alterados. Note que isso é bastante perigoso, pois normalmente nenhuma mensagem será dada ao usuário. A regra será a automática modificação das informações no banco de dados.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Especificação - MER

As técnicas de orientação a objetos tiveram várias influencias sobre o projeto de bases de dados. Uma delas é o conceito de subclasse e herança. Muitas vezes queremos registrar características especiais de certos subconjuntos de um CE. Por exemplo, no CE Funcionários temos secretária, técnicos, engenheiros, gerentes etc, e para cada uma dessas categorias queremos guardar alguns atributos específicos, como habilidades das secretárias em digitação, informática, línguas etc. Outros atributos seriam requeridos para engenheiros e assim por diante. Seria ineficiente estender o CE Funcionários com todos esses atributos que só teriam valores para cada grupo específico de funcionários ficando vazios os não correspondentes ao grupo. Para este fim criamos os CE´s denominados Secretárias, Técnicos, Engenheiros etc, e um tipo especial de relacionamentos desses CE´s chamado “é um” e representado por um triângulo.


Esses novos CE´s são também chamados de especializações do CE Funcionários. Como o nome “é-um” indica, o relacionamento significa que uma secretária “é uma” funcionária, isto é, possui todos os atributos do CE funcionário.

O símbolo “+” indica que a especialização é do tipo “ou exclusivo”, ou seja, um funcionário pode ser especializado em apenas um dentre “Secretárias”, “Técnicos” e “Gerentes”.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Agregações - MER

Há casos em que relacionamentos de grau superior a 2 não capturam as regras de negócio desejadas. Por exemplo, no relacionamento triplo MRP visto anteriormente em materiais, requisições e pedidos (ordens de compra), uma requisição está relacionada com um ou mais materiais e com um ou mais pedidos (ou com nenhum deles), o que é artificial.

Requisições precedem a pedidos no tempo e originalmente estão relacionadas apenas com Materiais, já que toda requisição é criada para comprar um ou mais materiais. Elas se originam em diversos setores da empresa e são encaminhadas ao setor de compras. O setor de compras associa um pedido de compra ao par (requisição, material), portanto, ao relacionamento, especificando a quantidade a ser comprada ( que pode ser diferente da requisitada, por exemplo, para obter um desconto maior ou devido a alguma restrição de tamanho de lote de venda). Esta separação de funções implica na existência de dois relacionamentos distintos; o segundo é chamado de agregação porque o relacionamento de Materiais com Requisição é agregado em um pseudo CE, que por sua vez se relaciona com Pedidos através do relacionamento “Itens de pedidos”.


terça-feira, 15 de outubro de 2013

Relacionamento de Grau 3 - MER

Os exemplos vistos até agora são de relacionamento envolvendo dois CE´s. Eles são ditos binários ou de grau 2 e são os mais comuns na prática. O grau de um relacionamento é um número de CE´s envolvidos no relacionamento. A figura abaixo mostra um relacionamento de grau 3, ou triplo, entre professores, alunos e disciplinas.

A cardinalidade desse relacionamento, 1 : N : N, pode ser interpretada da seguinte forma:
- dado um professor e uma determinada disciplina temos diversos alunos;
- dado um professor e um determinado aluno, temos diversas disciplinas;
- dado um aluno e uma certa disciplina, temos um único professor;



A figura abaixo mostra um relacionamento triplo chamado MRP entre Materiais, Pedidos e Requisições, típico de um sistema de compras de materiais, onde requisições vindas de diversos setores são agrupadas em pedidos ou ordens de compra e se deseja relacionar cada pedido com as requisições originais. O relacionamento possui dois atributos: quantidade requisitada e quantidade pedida. O relacionamento tem cardinalidade N : N : N e é total do lado de Pedidos e de Requisições (toda requisição está associada a um ou mais pedidos e pode conter vários materiais, idem para pedidos), mas é parcial do lado de Materiais (um dado material pode não estar sendo comprado no momento).

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Auto-relacionamentos - MER

Muitas vezes queremos fazer o relacionamento de um CE consigo mesmo. Por exemplo, dado o CE “Peças” queremos saber quais peças são componentes de uma dada peça ou, dada peça quais peças tem a têm como componente. Esses dois relacionamentos podem ser representados pelo diagrama da figura abaixo. Observe que cada uma das ligações do losango com o CE Peças recebeu um rótulo. O primeiro rótulo significa: “uma peça é um componente” de outra peça, e o segundo rótulo significa “uma peça tem como componente” outra peça. Os rótulos de ligações explicitam o papel que a peça desempenha no relacionamento, Este papel é normalmente evidente nos relacionamentos. Observe também que o relacionamento é de cardinalidade N;N, isto é, uma peça pode ter vários componentes e uma dada peça pode ser componente de várias peças.


sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Conjunto de Entidades Fracos - MER

Há casos em que a existência de um CE está vinculada à existência de outro CE. Um exemplo típico é o registro, para fins de seguro-saúde ou imposto de renda, dos dependentes de um funcionário. Nesse caso o registro só faz sentido para a empresa porque o dependente está ligado ao funcionário. Diz-se, então, que o CE “Dependentes” é um conjunto de entidades fraco. O CE funcionários é as vezes chamado conjunto pai conjunto mestre e dependentes é as vezes chamado de conjunto detalhe.

CE´s fracos não possuem um atributo determinante , mas em geral utilizam o atributo determinante do conjunto pai para construir o seu atributo determinante. Por exemplo, o atributo determinante de Dependentes poderia ser o par (numf, o-dependente).

CE´s fracos são representador no MER por um retângulo de borda dupla e seu relacionamento com o conjunto pai por um losango também de borda dupla.



quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Atributos de Relacionamentos - MER

Relacionamentos podem ter atributos. Por exemplo, o relacionamento N:N para indicar a associação de Materiais com seus Fornecedores pode indicar para cada par do relacionamento, o preço, o prazo e lote (quantidade) que o fornecedor estabelece para fornecer o material. A Figura abaixo mostra a representação gráfica desse relacionamento.


Poderíamos questionar nesse exemplo se um dado atributo, digamos, preço, pertence de fato ao relacionamento em vez de a um dos conjuntos de entidades envolvidos. Um teste simples é capaz de esclarecer a dúvida. Fixe o material e varie o fornecedor: se o preço varia, então o atributo não é do material; em seguida, fixe o fornecedor e varie o material: se o preço varia, então o atributo não é do fornecedor. Fica claro, nesse caso, que o atributo preço é do relacionamento, isto é, cada par (material, fornecedor) possui um preço. Idem aos atributos prazo e lote.

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Relacionamento M:N (ou N:N) - Relacionamento entre Entidades | MER

Ocorre sempre que uma entidade se relacionar com várias tuplas de outra entidade e esta, por sua vez, relacionar-se com várias tuplas daquela entidade.

Esse relacionamento somente é possível na modelagem lógica de dados, uma vez que não se consegue implanta-lo em banco de dados relacionais. Ele será transformado em dois relacionamentos: um para muitos (1:n) e uma Entidade Associativa Atributiva será identificada, caso haja outras informações que devam ser agregadas a esta nova entidade – por exemplo de item de pedido em que se identificam quantidade e preço, ou criada, caso seja a simples união das chaves primárias de ambas as entidades – caso de vários produtos serem fornecidos por vários fornecedores e vice-versa.Esses relacionamentos são facilmente encontrados e normalmente são opcionais em ambas entidades. Existem casos em que há opcionalidade de apenas em uma das duas direções.

Nos exemplos a seguir, cada Música é composta por um ou vários Autores, e cada Autor pode compor uma ou várias Músicas. Cada Produto é fornecido por vários Fornecedores e cada Fornecedor pode fornecer vários Produtos. E, finalmente, cada Aluno é inscrito em uma ou várias Matérias e cada Matéria possui vários Alunos.


Neste exemplo, se uma entidade de um CE está associada a várias outras entidades de outro CE e vice-versa. só pode estar associada a uma única entidade de outro CE e vice-versa, dizemos então que o relacionamento é de cardinalidade N para N ou N:N.








terça-feira, 8 de outubro de 2013

Relacionamento 1:N (ou N:1) - Relacionamento entre Entidades | MER

Ocorre sempre que uma entidade se relacionar com uma ou mais tuplas da outra entidade e esta outra se relacionar apenas com uma tupla daquela entidade.

Esse relacionamento é mais comum e fácil de ser analisado. Nesse caso, a parte onde o relacionamento é 1 contém os dados básicos da entidade (pois é a chave primária dessa entidade) e o lado muitos fará parte da lista de atributos não chave.

Relacionamentos desse tipo raramente são obrigatórios em ambas as entidades. A exceção é quando se trata de itens de uma entidade, como itens de nota fiscal ou pedidos. Mas esse parece ser um caso especial de muitos para muitos.

A seguir, exemplos em que isso ocorre: Cada Gravadora grava vários CDs e cada CD é gravado apenas por uma Gravadora. Cada Cliente possui vários Pedidos e cada Pedido é de um único Cliente.


Neste exemplo, vários funcionários podem estar lotados num único departamento. Dizemos então que o relacionamento Lotações de Funcionários com Departamento é de cardinalidade N para 1 ou N : 1.

A cardinalidade do relacionamento está indicada pelos símbolos N e 1. Para determinar sua posição correta pode-se usar o seguinte argumento: “um funcionário existe em um único departamento e em um único departamento podem existir vários funcionários”.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Relacionamento 1:1 - Relacionamento entre Entidades | MER

Ocorre sempre que uma entidade tiver uma única ocorrência para cada ocorrência na outra entidade.

Sempre que houver esse relacionamento, deve-se perguntar se realmente são duas entidades distintas ou se elas podem ser unidas. Normalmente, ao checarmos a chave de ambas as entidades, chegamos facilmente à conclusão se as entidades devem ou não ser unidas. Da mesma forma, deve-se perguntar se esse relacionamento sempre será um para um ou se existe a possibilidade de, amanhã, vir a ser um para muitos.

Note que esse relacionamento é efetivamente raro. Relacionamentos em que seja obrigatória em ambas as entidades são mais raros ainda.

No exemplo a seguir, cada departamento é gerenciado por um gerente, e cada gerente gerencia um departamento. As chaves são distintas (são objetos absolutamente diferentes), mas é interessante nos questionarmos, mesmo que eventualmente, se um gerente não pode gerenciar mais de um departamento. Isso pode ou não ocorrer, dependendo da empresa, mesmo que seja por um curto período de tempo. Nesse caso, o relacionamento deveria ser trocado para um para muitos (1:n);

Isso também ocorre com o relacionamento entre Computador e Para Mãe. Essa pergunta deve ser feita à possibilidade de um computador possuir mais de uma Placa Mãe no futuro.


Neste exemplo, se uma entidade de um CE só pode estar associada a uma única entidade de outro CE e vice-versa, dizemos então que o relacionamento é de cardinalidade 1 para 1 ou 1:1.

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Relacionamento entre Entidades | MER

Para relembrar:
MER - Modelo Entidade x Relacionamento

Sempre que duas entidades apresentarem interdependência (por exemplo, autor da música ou música do CD), indica-se um relacionamento entre elas. Deve-se perguntar a cada par de entidades se elas se relacionam. Para facilitar esse trabalho, siga o esquema abaixo:

Cada entidade 1 {deve ter ou pode ter} relacionamento {uma ou mais ou uma única} entidade2

Assim, podemos dizer que:
1 – Cada CD deve ser gravado por uma única gravadora;
2 – Cada gravadora pode ter gravado um ou mais CDs;

1 – Cada autor pode ter escrito uma ou mais músicas;
2 – Cada música pode ser escrita por um ou mais autores;

1 – Cada música pode estar gravada em um ou mais CDs.
2 – Cada CD deve conter uma ou mais músicas.

Conforme você pode notar, cada relacionamento contém um nome (normalmente um verbo como ser gravado, conter, ter escrito), a determinação de opcionalidade (deve ou pode) e um grau ou cardinalidade (uma única ou uma ou mais).

Análise dos tipos de Relacionamentos (Cardinalidade)


Há três tipos de relacionamentos:
- Um para um (1:1);
- Um para Muitos (1:n);
- Muitos para muitos (m:n);

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Tipos de Atributos e Diagramas

Um atributo pode conter vários subatributos. Nesse caso ele se diz itens de grupo ou composto. Por exemplo:

Atributo: endereço
Subatributos: Local (Rua, Número, Complemento), Cidade, CEP.

A representação gráfica desse atributo composto é:

Funcionário (numf, RG, CPF, nome, end(rua, número, complemento, cidade, cep), salário)

Se um atributo de uma entidade pode tomar diversos valores então se diz multivalorado. Por exemplo:

Atributo: Telefone
Valores:
(99) 9999-9999
(44) 4444-4444

Essa propriedade pode ser indicada colocando-se um * após o nome do atributo multivalorado.

Funcionário (numf, nome, telefone*)

Convenção para utilização em Diagramas

Deve-se utilizar uma caixa de qualquer dimensão com um nome único (exclusivo) em cada uma das caixas. Esses nomes devem representar as Entidades do sistema. Alguns autores preferem utilizar a caixa com bordas arredondadas. Isso é apenas uma convenção diferente, que em nada modificará o objetivo e a compreensão da Entidade.

A seguir será utilizado o nome da Entidade de fora da caixa e separada a Chave primária dos demais atributos com uma linha horizontal:


quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Atributos | Chaves - Primária, Secundária e Estrangeira

É um atributos utilizado para indexar dados. Há três tipos de chaves:

  • Primária
  • Estrangeira;
  • Secundária;

Chave primária
É o atributo que permite identificar uma única ocorrência de uma tupla em uma Entidade. Dessa forma, seu conteúdo deve ser único, exclusivo e imutável para cada linha dessa Entidade. Todos os demais atributos da entidade devem depender unicamente desse atributo.

Caso não exista um atributo que possa assumir a posição de chave primária, é preciso criá-lo. Veja que nem todos campos é uma boa chave. Normalmente utilizamos campos numéricos por serem localizados mais rapidamente pelos bancos de dados. Valores alfanuméricos grandes têm acesso mais lento.

Dessa forma, fica claro que toda tabela deve conter uma chave primária. Muitas vezes encontramos o termo super-chave para identificar a chave primária. Trata-se apenas de um nome diferente para designar a mesma coisa, e, portanto não é preciso se preocupar com isso.

Eventualmente uma chave primária pode conter mais de um atributo. Nesse caso, a chave conterá mais de um atributo, mas será considerada a chave da tabela. A união dos dois atributos é que deve garantir o acesso a uma única linha da entidade. Esse caso de chave primária é chamado de Chave Concatenada.

Chave estrangeira
É o atributo que estabelece a relação de uma Entidade com a Chave Primária de outra Entidade e permite uma relação entre entidades. Isto ocorre quando uma Entidade dependente herda a chave da Entidade Fundamental exatamente para estabelecer o relacionamento entre elas.


Chave Secundária
Esta chave é utilizada como meio de classificação e pesquisas em entidades. Sempre que houver a necessidade de buscar informações semelhantes, em ordem crescente ou decrescente, em função de datas, valores ou status predefinidos, criam-se chaves secundárias.
Podem também ser concatenadas a outras chaves secundárias para extrair a informação desejada.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

O que são Atributos? | Modelagem de Dados

Os atributos são informações básicas que qualificam uma entidade e descrevem seus elementos ou características. Quando transpostos ao modelo físico (ao banco de dados), chamamos os atributos de campos ou colunas.

Note que todas as entidades devem possuir os atributos necessários ao andamento das operações da empresa, do contrário a entidade não será necessária para o sistema. Esses atributos devem representar o objeto na sua totalidade.

Há uma tendência a confundir Entidade e Atributo. Tenha sempre em mente que um Atributo é uma característica, logo não contém um grupo de informações. Por sua vez, uma Entidade sempre é um grupo. No mínimo são necessários dois atributos para criar uma entidade. Uma entidade com um único atributo normalmente será agregada a outra entidade existente ao modelo.

Exemplos de atributos as entidades:
- Entidade Pessoa: nome, endereço, documento, data de nascimento, telefone, e-mail;
- Entidade Nota Fiscal: série, número, data e emissão e cliente;

Nota-se, portanto, que ao utilizarmos o conceito de atributos em entidades estamos querendo qualificar ao máximo aquele objeto do mundo real. Essas informações muitas vezes não correspondem a todas as informações possíveis daquele objeto, mas sim às informações relevantes para o funcionamento do sistema.

No exemplo do catálogo de CDs, não teremos cada um dos CDs armazenados no banco de dados, mas sim as características que nos permitirão identificar qual CD o cliente quer comprar, quais músicas há naquele CD, autores, gravadoras etc. Não importa se há várias unidades do mesmo CD disponíveis para venda na loja (a menos que se esteja desenvolvendo um sistema que controle o estoque cd CDs). Esta deve ser uma preocupação quando estivermos desenvolvendo um novo sistema – até onde exatamente queremos
chegar com o sistema.


Um atributo chave é um dos atributos de um CE especialmente projetado para identificar de forma única qualquer entidade do CE.`É importante enfatizar a expressão acima especialmente projetado, porque a unicidade do valor do atributo determinante deve ser garantida para qualquer conteúdo futuro do CE e não apenas para a instancia atual do CE. Resumindo: um CE fica especificado no modelo entidade-relacionamento, dado o nome do CE, os nomes dos atributos do CE, os nomes do CE e dentre esses o nome do atributo chave. Uma forma textual de definir um CE poderia ser, por exemplo:

Funcionário (numf, RG, CPF, nome, end, salário)

Tupla
É uma estrutura de atributos intimamente relacionados e interdependentes que residem em
uma entidade. Quando transposta ao modelo físico, uma tupla equivale a um registro ou linha da tabela.